quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Ciúme.

Entre as tartáreas forjas, sempre acesas, Jaz aos pés do tremendo, estígio nume, O carrancudo, o rábido Ciúme, Ensanguentadas as corruptas presas.  Traçando o plano de cruéis empresas, Fervendo em ondas de sulfúreo lume, Vibra das fauces o letal cardume De hórridos males, de hórridas tristezas.  Pelas terríveis Fúrias instigado, Lá sai do Inferno e para mim se avança O negro monstro, de áspides toucado.  Olhos em brasa de revés me lança; Oh dor! Oh raiva! Oh morte!... Ei-lo a meu lado Ferrando as garras na vipérea trança.  Por Bocage.

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