Não entendo porquê. Se ouvi as ondas daquele mar assombroso contigo e partilhámos a areia em que nos deitámos. Seria de esperar que o céu tivesse estrelas e não tinha nem uma. Estava escuro e a lua fugia de nós. Eu estava presa ao meu pensamento e tu estavas preso ao teu lamento. Se somos assim tão divergentes, porque é que eu me senti falecida quando vi as pegadas? Partiste silênciosamente. Sem pronunciares sequer um suspiro.
A luz estremecia, repleta de falhas...causas-me disturbios.
Sem comentários:
Enviar um comentário